«Faltava-me liberdade para determinados gestos e o meu orgulho nascente sofria com isso. Sôbretudo, no verão, quando eu ia tomar banho ao rio. Eramos sempre quatro ou cinco. Saíamos da escola no período do segundo recreio e, galgando ínvios caminhos, saltando combros e rompendo milharais, íamos mergulhar nas águas frias e azuis do Caima, entre amieiros sussurrantes.»
(Jaime Brazil, Ferreira de Castro e a sua obra, Livraria Civilização, Porto, 1931, p. 12)
«E, afinal, não foi naquela praiazita do Caima, (…) que eu aprendi a nadar. Foi num curso muito mais longo, mais amplo e de maior profundidade (…)», foi no rio Madeira, na selva amazónica.
(Ferreira de Castro, Os Fragmentos, A Aldeia Nativa, Guimarães & Cª, Lisboa, s/ data, p. 54)